Ator Felipe Simas prega em igreja no Rio: ‘Jesus nos deu acesso ao Pai’
- 26/05/2025

O ator Felipe Simas, que tem ministrado a Palavra de Deus na igreja em que congrega no Rio, levou os cristãos a refletirem sobre a perseverança em Jesus para a vida eterna.
Felipe, de 32 anos, tem pregado sobre diversos temas na Comunidade Presbiteriana da Barra da Tijuca. O ator frequenta a igreja com a esposa, Mariana Uhlmann, e levou recentemente os cristãos a refletirem na passagem bíblica em Romanos 5:1-5a enquanto ministrava sobre o tema “Como ter esperança na tribulação?”.
Felipe destacou que o apóstolo Paulo está explicando aos romanos que os cristãos se gloriam na esperança da glória de Deus. Porém, se tratando de um contexto de extrema perseguição, Paulo apontou para a glória da esperança futura, se referindo à segunda vinda de Cristo.
“Então, Paulo ensina aos romanos que a esperança do crente, a alegria do crente, não está apenas na certeza da eternidade, a alegria do crente também está na tribulação”, afirmou Felipe.
E continuou: “Eu parei para pensar e falei: ‘Senhor, concordo plenamente, mas me mostra onde isso é verdade na minha vida’”.
‘Abrir mão e recorrer a Deus’
Nesse momento, Felipe relembrou uma experiência que ele e sua esposa tiveram com o Espírito Santo, onde eles saíram do país em obediência a Deus e precisavam de um visto para permanecer no exterior.
“Já tinham se passado seis meses e o nosso visto de turista não poderia permanecer e valer para a nossa estadia. A gente tinha certeza de que o Senhor tinha nos mandado até aquele país e a gente começou a orar: ‘Deus, a gente recebeu do Senhor uma palavra para vir, mas as portas estão fechadas, não sei o que fazer agora’. Faltando uma semana para o nosso visto vencer, a gente recebeu uma ligação de um produtor e ele assinou o meu visto de trabalho”, contou o ator.
Segundo Felipe, o visto do casal foi assinado no momento em que eles já haviam perdido as esperanças:
“A nossa perseverança naquele momento era abrir mão e recorrer a Deus. Essa experiência se tornou uma esperança de que temos um Deus que cuida da gente, não importa a circunstância”.
‘Matemática de fé’
Felipe contou que a tribulação que produz perseverança, a perseverança que produz experiência e a experiência que se torna uma esperança é “uma matemática de fé”.
Após o episódio do visto, ele começou a pedir ao Senhor que lhe mostrasse como essa matemática de fé se manifestava e Deus lhe fez lembrar de diversas passagens na Bíblia.
Como exemplo, ele citou o episódio em que Jesus acalma a tempestade e disse: “Nesse ponto do Evangelho, a perseverança, para todo crente, é recorrer a Jesus. Muitas vezes, pensamos que perseverar é continuar, não parar. Mas, às vezes, perseverar é abrir mão e recorrer a quem pode nos ajudar e quem pode nos ajudar senão aquele que tem a palavra da vida eterna?".
Nesse momento, Felipe afirmou que muitos olham as experiências sobrenaturais da Bíblia e acreditam ser algo muito distante da realidade. Então, ele testemunhou um milagre que ele e a esposa tiveram na família:
“A Mari tem uma sobrinha que estava internada já com atestado de óbito impresso, só faltava assinar. A família já tinha dado a nossa sobrinha como morta e o Senhor operou um milagre. E por que a gente não se agarra a essa experiência e precisa sempre contabilizar um próximo milagre?”.
“Eu já não preciso mais de nenhuma experiência com o meu Senhor para saber que Ele é meu Senhor, mesmo assim, Ele faz questão de nos surpreender. Mesmo assim, a cada manhã a gente pode se deparar com a graça Dele”, acrescentou.
Agora, falando sobre o exemplo da cura de um centurião romano, Felipe observa que, mais uma vez, em meio à tribulação, eles recorreram a Jesus:
“A matemática é simples, a gente que dificulta. A gente que coloca barreiras entre nós e Deus. Tudo o que tinha que acontecer já foi feito. Jesus foi crucificado para abrir um caminho para a gente, um acesso ao Pai. O véu foi rasgado, aquilo que antes era impossível para o homem, foi executado pelo próprio filho de Deus para que a gente pudesse ter acesso a esse local santo. Mas agora que a gente tem acesso, vamos usufruir, não tem nada impedindo a não ser nós mesmos, a gente coloca barreiras para o nosso relacionamento com o Senhor”.
“Nós que estamos aqui, a gente tem o benefício de usar a fé que a gente recebeu, então, usemos porque é justamente essa fé que vai fazer com que a gente experimente algo diferente. Todas as experiências de fé que a gente já teve com o nosso Senhor apontam para a esperança que é o próprio Deus. As nossas experiências de fé apontam para a esperança de que Deus não nos abandona. Essa foi a experiência que o nosso Deus homem experimentou na cruz”, acrescentou.
Por fim, Felipe refletiu sobre as experiências ruins da humanidade e encorajou as pessoas que acham que algo “não deu certo”, a olharem para o sacrifício de Jesus:
“A gente tem a experiência do nosso Senhor Jesus Cristo. A gente tem o exemplo de Paulo decapitado. A gente tem a experiência de Pedro crucificado de cabeça para baixo. Todas essas experiências fazem parte da matemática de Paulo porque nós não cremos que a morte é o fim, enquanto cristãos, cremos que a morte é o reencontro com a vida eterna. A morte é o nosso retorno para onde e de onde nós saímos”.
“Eu não sei como está o seu coração hoje. Eu não sei qual é a tribulação que você tem passado. E, eu não sei qual é a perseverança que você tem desejado e eu também não sei a experiência que você já teve com Deus. Mas, eu posso te garantir por experiência própria que existe esperança, existe luz no final do túnel e de qualquer túnel que eu esteja falando, seja ele financeiro, de saúde, de relacionamento, profissional, de moradia seja ele qual for, a gente só vai entender sobre a esperança quando a gente passar pela experiência”, concluiu Felipe.